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  • Anônima

A corrida para a vida eterna

Hoje eu quero trazer a história de um peixe, o Salmão do oceano atlântico. Sua jornada é um exemplo de vida.


O Salmão nasce no rio e depois de um tempo, já crescido, ele vai para o mar, onde subsiste de 7 a 8 anos. Sua vida é um desafio desde muito cedo, pois ele nasceu em águas doces e depois passa a viver em águas salgadas, mas seu corpo já nasce preparado para esse processo. Depois desse tempo, o salmão já adulto, sente a imensa necessidade de retornar ao lugar onde nasceu, para procriar, e assim como fizeram seus pais, seu ciclo de vida inicia e retorna ao seu lugar de origem. É dado início a corrida do salmão.


Esses peixes muitas vezes viajam cerca de 1000 km de volta para casa, machos e fêmeas percorrem um caminho árduo, nadando contra a maré, subindo cachoeiras. Seus corpos, muitas vezes, são despedaçados ao passar pelas pedras afiadas. Eles enfrentam ursos famintos e pescadores, que já estão esperando, pois sabem exatamente o período que se dá essa jornada. Neste trajeto, poucos são os que conseguem chegar, e os sobreviventes que alcançaram o alvo, iniciam a procriação. As fêmeas colocam seus ovos e muitas vezes morrem por exaustão, ou pela gravidade de seus machucados. Os machos protegem os ovos por um tempo, e também morrem por exaustão, afinal foi uma longa viagem. Seus corpos vão servir de alimento para a próxima geração, pois são ricos em nutrientes. Os ovos são depositados nas pedras, eles eclodem cerca de 4 meses depois, dando início a um novo ciclo de vida.



Quando comparo a vida do salmão com a vida do cristão, vejo inúmeras coincidências. Nós nascemos no Éden, fomos criados por Deus, para ter comunhão e vivermos eternamente com Ele, em rios de águas doce. Mas, após o pecado, fomos separados do Pai, e conduzidos a uma jornada em águas salgadas e amargas. Vivendo em um mundo cheio de desafios, com dificuldades, sujeitos aos predadores. Porém, temos cravado em nós o desejo de voltar para casa, para nosso lar, para os braços do Pai, daquele que nos criou e que anseia pelo nosso retorno . Nós escolhemos fazer a corrida de volta para casa.


Então começamos a nadar contra maré, indo na contra mão do mundo, sabendo que esse não é o nosso lugar de origem e que somos exemplos e seremos responsáveis por gerar as próximas gerações. Começamos a nos movimentar, subindo cachoeiras, muitas vezes nos machucando nas pedras que encontramos no caminho, lutando contra as falsas doutrinas. É uma corrida desgastante e árdua, o inimigo muitas vezes vai estar à espreita, esperando, sabendo do nosso cansaço, devido ao nosso corpo fraco, querendo nos tragar, mas o que está em nós é mais forte do que o que está nele, e assim seguimos no caminho para o propósito eterno.


Quando chegarmos no final da nossas jornada, entregaremos o nosso corpo e o nosso espírito ao Pai, dizendo:

" Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda". 2 Timóteo 4 :7,8.


E tudo o que suportamos durante o caminho de volta para casa, o nosso corpo que foi entregue em sacrifício, assim como Jesus o fez, isto servirá para alimentar a fé das próximas gerações, assim como aconteceu com os grandes mártires. Se hoje estamos aqui, foi porque muitos deles se sacrificaram nessa corrida de volta para casa, somos a semente do sangue daqueles que morreram esmagados.





Tenha essa convicção: também somos sementes para as próximas gerações e um dia estaremos com Ele, reinaremos com Cristo.



O Senhor nos chamou para um propósito: voltar para casa. Retornaremos para reinar com Cristo. Muitas vezes seguiremos despedaçados, mas felizes por voltar aos braços daquele que nos criou, daquele que nos amou primeiro, nosso Aba, Pai.




Adoremos ao Senhor:




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